É muito barulho e pouca informação. Estúdios pobres. Pirataria.
Um mercado movimentado, mas nem todo mundo aprecia sua cultura.
O jogo é rápido. A música toca milhares de vezes por dia, e em algumas
semanas ninguém mais se lembra. Duas ou, quem sabe, três frases e as
músicas estão prontas. Quanto a melodia? A mesma pode ser usada em
várias faixas do cd. O que tem de tão fascinante no Brega S/A?
Aparentemente... nada. Mas se você olhar além do que se vê, vai
enxergar comunicadores incríveis com grande poder de persuasão.
Eles sabem o que o público espera. Alguns cantores, não gostam nem
da própria música, mas o povo quer ouvir! Eles tocam... e o feedback
é certo. A indústria da pirataria, apesar de ilegal, domina com maestria.
E gera dinheiro. Quem faz o tecnobrega tem estratégias de comunicação
que muitos estudiosos desconhecem. E o melhor, aplicam isso no dia a dia,
com conhecimento de causa que só eles parecem ter. O documentário não
me fez amar o Belém do Pará e suas músicas. Mas com certeza me fez
ver com outros olhos as características próprias de uma parcela da população
e que a comunicação é mais simples, e mais complexa, do que eu pensava.
No link, o traile do documentário:
http://www.youtube.com/watch?v=_QKMX9OUj2I
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Há 13 anos